“Você não acreditaria em mim”: o mistério do que Napoleão viu quando dormiu em uma das Grandes Pirâmides do Egito
Written by Vicente Arceno on 4 de julho de 2024
Fato ou mito? Mostramos as defesas dos dois lados
A história conta que no ano 332 a.C., Alexandre, o Grande, chegou ao Egito sob o domínio dos persas. Diz-se que o conquistador e seu tremendo ego entraram no interior do templo de Amon em busca do reconhecimento dos deuses. É difícil discernir até onde vai a lenda de Magno, mas no caso de Napoleão as referências são mais próximas. O que realmente aconteceu quando Bonaparte chegou ao Egito e supostamente levou consigo o grande segredo?
Emulando os grandes
Os historiadores sempre lembram que Napoleão foi, entre muitas outras coisas, um fervoroso admirador de outros grandes conquistadores, como Júlio César ou o próprio Alexandre, o Grande. De fato, quando Bonaparte chegou ao Egito em 1798, recordou aquela repetida anedota onde Magno entrou no templo e acabou por convencer a todos de que o oráculo o tinha declarado filho de Amon. Sendo assim, Napoleão não queria menos do que isso. Como Peter Tompkins explicou em sua obra Segredos da Grande Pirâmide, ele pretendia imitar dois outros grandes estrategistas militares que também teriam decidido viver esta experiência.
O mistério que ele levou para o túmulo
Assim, conta-se que Napoleão, em plena campanha pelo Egito e pela Síria, regressou ao Cairo para passar uma noite no interior da Grande Pirâmide. Além disso, ele queria ficar sozinho no último local de descanso do grande Faraó Khufu. Ele entrou acompanhado de sua comitiva e de um religioso muçulmano. O grupo caminhou pelos corredores estreitos até chegar à câmara do rei, o coração de uma das sete maravilhas da antiguidade. Napoleão entrou sozinho na câmara e lá passou a noite.
Depois de sete horas, quando o sol já iluminava o planalto funerário de Gizé, Napoleão Bonaparte emergiu pálido e desconcertado. Seus homens queriam saber o que havia acontecido com ele, ao que o general respondeu simplesmente: “Mesmo que eu lhe contasse, você não acreditaria em mim”. Ele nunca mais quis falar sobre o assunto. O segredo entre ele e as pedras antigas nunca foi conhecido.
Como em tantas histórias do passado, é difícil discernir se estamos diante de um fato histórico e fascinante de grande valor (que Napoleão deixou a Grande Pirâmide visivelmente afetado, dizendo essas palavras, e recusando-se em vida a divulgar o que aconteceu), ou uma história que se tornou maior do que era. Embora a história tenha se enraizado na cultura popular, sua veracidade continua sendo um tema de debate entre historiadores e acadêmicos.
Fonte: IGN Brasil